Palavra
- Danilo Magalhães
- 13 de jun. de 2024
- 1 min de leitura
Danilo Magalhães
06/03/2024
Alheia a qualquer senão
a palavra se encerra em si
Não se faz boa, nem má
Apenas existe, é seu próprio fim
No papel move o mundo
No peito, perfaz defunto
aquele que a prende
Liberta amor, ódio, fome, nojo!
Não são mais que 4 letras
Que vida lhes cabem?
Que homens, ao fim do dia,
lhes sabem?
De amor, escreva à fulana
De ódio, à guerra insana
De fome, à vida
De nojo, à ferida
Da esperança, ao fim.
Comments